A população da cidade tem como sua principal fonte de recurso o Rio Paraibuna, um dos afluentes do Rio Paraíba do Sul e poços artesianos. A Estação de Tratamento de Água - ETA Paraibuna é responsável por fazer essa captação, tratamento e distribuição nos reservatórios para o consumo.

ETA Paraibuna, fica localizada na Rua. N. São de Lourdes, 40, Cambuci e tem capacidade de produção de 57 litros/segundo de água potável. 

1.    Poço Colinas I – capacidade de 1.3 m³/h localizado na Estrada Municipal Paraibuna/Santa Branca 1049 - Colinas/Paraibuna - SP
2.    Poço Colinas II - capacidade de 7.8 m³/h localizado na Rua dos Pintassilgos S/N, Bairro Colinas- Paraibuna/SP
3.    Poço Santa Edwiges - capacidade de 1.0 m³/h localizado na Rua José de Paixão Carvalho, 15, Santa Edwiges - Paraibuna/SP
4.    Poço São Germano - capacidade de 2,28 m³/h localizado na Rua Alameda das Acácias, 30, São Germano - Paraibuna/SP
5.    Poço E. Santo - capacidade de 3,5 m³/h localizado na Rua Edison Benedito de Oliveira Fonseca, 20 E. Santo - Paraibuna/SP
6.    Poço Cedro - capacidade de 2,45 m³/h localizado na Rod: Professor Rolim de Moura/Cedro - Paraibuna/SP
7.    Poço Telles Baixo - capacidade de 4,3 m³/h localizado na travessa dois, 100 - Telles - Paraibuna/SP
8.    Poço Telles Alto - capacidade de 0.80 m³/h localizado na Rodovia dos Tamoios S/N -Paraibuna/SP
9.    Captação Superficial - Rio Paraibuna - capacidade de 99,77 m³/h – localização na Av. Lincon Feliciano da Silva S/N – Paraibuna /SP, atendimento na área central da cidade.
 

Para garantir a universalização da prestação do serviço para toda Paraibuna, a CAEPA conta hoje com 5 reservatórios espalhados por toda a cidade, com capacidade de suprir a demanda do município.

- Zé Pedro
- Camargo
- São Guido
- Alto da Boa Vista 
- Alferes Bento
 

O rio Paraibuna é um curso de água do estado de São Paulo, e tem seus afluentes preservados pelo Parque Estadual da Serra do Mar, que faz parte da Mata Atlântica.

O nome "Paraibuna" origina-se do tupi antigo paraibuna, que significa "rio ruim e escuro". Muitos ficavam impressionados com o rio, que, com alguns quilômetros da nascente, já tinha margens largas, fortes corredeiras e uma profundeza considerável, não sendo possível se ver o seu fundo. Por este motivo, derem o nome de Paraibuna.

As águas do rio Paraibuna se fundem com as do rio Paraitinga para formar o rio Paraíba do Sul, um dos mais importantes da Região Sudeste do Brasil. O rio Paraíba do Sul possui um outro afluente também denominado rio Paraibuna (o "Paraibuna mineiro"), que banha os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e que é confundido com este rio, o "Paraibuna paulista". O rio Paraíba segue para a divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro. Na sequência, atravessa o Rio de Janeiro e desagua no oceano Atlântico.
 

A CAEPA investiu cerca de R$ 500 mil reais em uma nova Estação Elevatória de Água Tratada Central (E.E.A.T.), com capacidade de armazenamento de 300m³. O sistema, que conta com um conjunto de 5 bombas, direciona os quase 2 milhões de litros de água tratada diariamente, para os reservatórios Principal (Zé Pedro), Camargo, São Guido, Alto da Boa Vista e Alferes Bento, que asseguram a continuidade do abastecimento para todas as regiões da cidade. 

Outros R$ 2 milhões de reais contemplaram a modernização da Estação de Tratamento de Água (E.T.A.), implantação do sistema de telemetria nos reservatórios e nas obras para controle dos índices de perdas na distribuição de água.

Na E.T.A. foi realizada a substituição de bombas de água, bombas dosadoras e na compra de novos equipamentos para o laboratório de análises. A estação também ganhou a automação de todo o sistema e um CCO (Centro de Comando e Operação) que monitora os níveis de água do complexo, aponta possíveis falhas e realiza manobras no abastecimento. Também é possível acompanhar em tempo real o nível de água de todos os reservatórios da cidade por meio do sistema de telemetria, que capta remotamente, através de ondas de rádio, informações relevantes que compõem o panorama de acompanhamento do processo. 

Outro investimento importante foi nas obras para controle dos índices de perdas. Para reduzir esse volume, a concessionária realizou a setorização das redes de água do município, identificou uma grande quantidade de vazamentos não visíveis pelo sistema de geofonamento e viabilizou o consertou das tubulações, fez a substituição de 10 km redes deficitárias e instalou válvulas reguladoras de pressão que impedem o rompimento das redes. Com a atuação pontual da CAEPA nos últimos quatro anos, foi possível reverter o quadro alarmante que o município apresentava. Os índices de perdas tiveram uma redução de mais de 58%, passando de 60% para 25%.